O debate sobre os desafios e oportunidades para o cidadão em matéria de telessaúde constituiu a temática do último painel do dia moderado por Ana Peneda Moreira. A jornalista lançou questões a Rafael Franco, coordenador do Laboratório de Inovação na Telessaúde, Cristina Henriques, coordenadora Nacional da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados em representação do Ministério da Saúde, e, Paula Brito Silva, vogal do Conselho de Administração da CUF.
As vantagens da telemonitorização ao serviço do cidadão e dos profissionais de saúde foram destacadas por Rafael Franco, referindo-se aos significativos ganhos em saúde e em tempo. Já Cristina Henriques falou da telemonitorização como porta de segurança e de garantia dos utentes que estão no domicílio.
Paula Brito Silva referiu-se ao papel da teleconsulta durante a pandemia e de como os utentes ganharam confiança neste modelo, acrescentando ainda a relevância de zelar pela segurança dos utentes e pela segurança dos dados. Rafael Franco colocou a tónica da segurança também na prestação de cuidados e na preocupação reforçada do registo do utente e da autenticação digital.
Cristina Henriques falou da importância de as pessoas ultrapassarem as dificuldades de utilização das novas tecnologias, ou seja, a necessidade de formação e de promover a literacia digital para todos os utentes e profissionais.
